Algumas Palavras...


"Sem a curiosidade
que me move,
que me inquieta,
que me insere na busca
não aprendo
nem ensino."
(Paulo Freire)

21 de abril de 2010

Atividade sobre Gêneros Textuais - 4ª CRE - Caxias do Sul

Atividade reflexiva sobre Gêneros Textuais – Acelera Brasil e Circuito Campeão Foco IAS –
Encontro dia 02/07/09 (4ª CRE)

Texto 1: Escolhendo gêneros textuais para ensinar na escola

“Catar feijão se limita com escrever:
Jogam-se os grãos na água do alguidar
E as palavras na da folha de papel,
E depois joga-se fora o que boiar.”
João Cabral de Melo Neto


Gênero Textual: ilimitado e crescente. (Constelação de gêneros)
Tipo de texto: modalidade retórica. É a forma de organizar: narração, argumentação, descrição...


Tripé da atividade de produção textual:


Leitura

Escrita

Análise e reescrita

“O ensino de produção textual em língua materna, portanto, deve passar por desconstrução e análise do contexto, da situação comunicativa, para que o aluno possa perceber a configuração social de um momento e como a língua como sistema sócio-semiótico constitui esse momento. Em última instância, escrever só faz sentido se houver espaço para isso na vida pessoal e/ou social da pessoa e se a sociedade desenvolver instituições letradas num processo de letramento social, isto é, não há razão para saber ler ou escrever um contrato se não há condições econômicas para se comprar/alugar uma casa ou se não houver instituições que garantam a validade do texto escrito como ato.” (MOTTA-ROTH, Désirée. O ensino de produção textual com base em atividades sociais e gêneros textuais.)
 “Nesta perspectiva, a produção textual torna-se um dos indicadores mais precisos de como vai globalmente a educação do aluno, pois no ato de escrever juntam-se experiências várias, que devem ser expressas com conhecimentos vários.” (BRITO, Eliana V. (org.) PCN’s de Língua Portuguesa: a prática em sala de aula. Disponível em: Google Books. Acesso em: 22 jun 2009.)
“A produção de texto escrito constitui-se em momento de o educador conhecer a visão de mundo dos educandos, seus desejos e, também, o nível que eles apresentam em termos lingüísticos. De posse desse conhecimento ele planeja sua intervenção e cria atividades de reflexão sobre o funcionamento e uso da linguagem, permitindo aos educandos que pensem sobre ela e, no conflito, encontrem respostas e avancem cognitivamente e linguisticamente.” (...) “Ler uma produção de texto exige respeito e diálogo.” (ALLEBRANDT, Lídia; FRANTZ, Lori. Intervir ou não nos textos das crianças?)
Sugestões da autora: troca de textos entre os colegas para leitura dos mesmos; análise dos textos sob a ótica da obra Análise dos Erros Ortográficos dos Textos, de Cagliari; pesquisa de palavras em jornais e revistas; elaboração de critérios para separação das palavras encontradas; texto coletivo com o material coletado; escrita de nomes e palavras com as letras em questão; montagem de trava-línguas com as dificuldades ortográficas dos alunos; brincadeira da língua do “p”, por exemplo; entre outras tantas possibilidades de trabalho que podem surgir diante da observação das dificuldades da turma.
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A leitura torna o homem completo; a conversação torna-o ágil; e o escrever dá-lhe precisão.” (Francis Bacon)

Material de apoio produzido por ALINE POZZER DA SILVA - Acadêmica do Curso de Letras pela Universidade de Caxias do Sul.

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