Algumas Palavras...


"Sem a curiosidade
que me move,
que me inquieta,
que me insere na busca
não aprendo
nem ensino."
(Paulo Freire)

5 de julho de 2011

AS COISAS QUE O AFETO ENSINA

Na Revista Crescer de julho há um breve artigo do especialista Marcelo Cunha Bueno (diretor pedagógico da escola Estilo de Aprender - SP). 



As coisas que o afeto ensina

É muito melhor aprender e ensinar quando existe afeto envolvido. Afeto não é apenas beijinhos, palavras melosas. Afeto é afetar. É o compromisso de transformar o outro. O coletivo. É desafiar, abrir caminhos. É dar as mãos, é generosidade. Não se educa sem generosidade. A escolha por ser professor deve passar por essa reflexão. Serei capaz de me entregar com afeto à minha profissão? Serei capaz de afetar o outro de forma a transformar a sua vida? Somos marcados por mapas afetivos para sempre! Escuto muitas pessoas dizendo que escolheram suas profissões por conta de um professor específico. Por quê? Pela forma como esse professor afetou você pelo conhecimento. O afeto está na preparação da aula. Nas escolhas do professor. Na voz, no toque, nos pequenos gestos. No silêncio, na forma como esse avalia. Aprendi que de nada vale estar em uma superescola, com um supermaterial, num superespaço, numa superlinha pedagógica se não há seres capazes de afetar e dispostos a serem afetados pelos outros! Afeto é o que fica. Esse afeto que percebe que o educar se faz nas miudezas. Para além de toda a tecnologia pedagógica atual.

- pág. 17 - 


Meio Ambiente


Na Semana do Meio Ambiente criamos os 10 Mandamentos do Amigo da Natureza. Baseados nas figuras da Turma da Mônica, os alunos ajudaram a produzir a explicação para cada mandamento. 
Quando pronto, colocamos no corredor da escola perto de nossa sala de aula para que todos pudessem ler o nosso trabalho.

Vivinha, a baleiazinha - Ruth Rocha


Depois de ouvirem a história da Vivinha, fizemos a baleiazinha e criamos versinhos a ela. 
Ficou bem legal!!

Dica do livro:

Vivinha, a baleiazinha

de Ruth RochaVivinha era uma baleiazinha muito retraída. Nasceu diferente das outras: é toda estampada de bolinhas, listras e florzinhas. Porém, por ser diferente, despertou a atenção de um produtor de filmes... Agora, Vivinha é estrela de cinema!
32 páginas
20,50 X 24,50 cm
ISBN: 9788516054144

Ruth Rocha

Ruth Rocha nasceu em 1931 em São Paulo, capital, onde sempre viveu. Foi orientadora educacional e editora. Começou a escrever artigos sobre educação para a revistaCláudia, em 1967. Em 1969 começou a escrever histórias infantis para a revista Recreio. Em 1976 teve seu primeiro livro editado. De lá para cá publicou mais de cem livros no Brasil e vinte no exterior, em dezenove idiomas.

Cartaz - Ajudante do dia!


Aí vai o cartaz de Ajudante do dia da Turma 122. 
No rolão, os alunos colocam a "foto" que fizeram de si mesmos e embaixo vai o nome deles na caixinha de creme dental forrada.

Relógios da Turma da Mônica

Confeccionei com a turminha um relógio com os ponteiros móveis para usarmos na escola.
Os moldes da Turma da Mônica fiz em matrizes e o relógio fizemos com pratos descartáveis:


Jornal do Professor

O jornal virtual é abrigado pelo Portal do Professor:

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/index.html

O professor pode votar em temas para as edições seguintes - o jornal é quinzenal - sugerir pautas e indicar pessoas a serem entrevistadas. É possível ainda enviar trabalhos desenvolvidos na escola, projetos, artigos e crônicas: jornaldoprofessor@mec.gov.br.

3 de julho de 2011

A CANÇÃO DOS HOMENS

Ao participar, neste ano, do curso para Educadores Sociais (II etapa de um concurso municipal) tive a felicidade de conhecer esta mensagem. Fiquei emocionada! Ela é muito linda!!

A CANÇÃO DOS HOMENS
“Quando uma mulher, de certa tribo da África, sabe que está grávida, segue para a selva com outras mulheres e juntas rezam e meditam até que aparece a “canção da criança”. 
Quando nasce a criança, a comunidade se junta e lhe cantam a sua canção.   Logo, quando a criança começa sua educação, o povo se junta e lhe cantam sua canção. Quando se torna adulto, a gente se junta novamente e canta.   Quando chega o momento do seu casamento a pessoa escuta a sua canção.

Finalmente, quando sua alma está para ir-se deste mundo, a família e amigos aproximam-se e, igual como em seu nascimento, cantam a sua canção para acompanhá-lo na "viagem".
"Nesta tribo da África há outra ocasião na qual os homens cantam a canção. Se em algum momento da vida a pessoa comete um crime ou um ato social aberrante, o levam até o centro do povoado e a gente da  comunidade forma um círculo ao seu redor.
Então lhe cantam a sua canção". "A tribo reconhece que a correção para as condutas anti-sociais não é o castigo; é o amor e a lembrança de sua verdadeira identidade. Quando reconhecemos nossa própria canção já não temos desejos nem necessidade de prejudicar ninguém." "Teus amigos conhecem a "tua canção" e a cantam quando a esqueces.   Aqueles que te amam não podem ser enganados pelos erros que cometes ou as escuras imagens que mostras aos demais.
Eles recordam tua beleza quando te sentes feio; tua totalidade quando estás quebrado; tua inocência quando te sentes culpado e teu propósito quando estás confuso.

(Tolba Phanem)


Na escola, com um grupo coeso, quando alguém esquecer o "passo" da dança, os demais podem ajudá-lo a recordar o porquê de a escola existir!!!

Na aula da pós-graduação em Supervisão Escolar - Disciplina de Gestão Escolar com a Professora Márcia Magrin (rede municipal de ensino) assistimos ao vídeo:

http://youtu.be/sXfyU5PRitQ

Ao pensar na escola, não tem como não pensar em Gestão Democrática!!

1 de julho de 2011